
Há alguns anos citei shows que precisava assistir antes de morrer. AC/DC era um dos primeiros da lista. A idéia de assistí-los era tão surreal que a minha ficha caiu apenas na sexta-feira passada, dia do show. Deixando o egoísmo de lado, vamos ao que interessa.
As luzes se apagam e os chifres luminosos vendidos por ambulantes ao redor do estádio entram em contraste com a escuridão. Quebrando o breu, o vídeo introdutório de "Rock N' Roll Train" dá início ao show e a invasão de uma locomotiva de 16 toneladas no palco faz a ponte pros primeiros acordes de Angus Young.
Admiro bandas que a cada trabalho têm uma sonoridade diferente mas mantém a essência, mas creio que seguir a mesma linha do primeiro ao último disco - ainda mais quando são 15 - e manter a qualidade seja uma tarefa mais árdua. O AC/DC é assim, então, mesmo com as quatro músicas do "Black Ice" posso afirmar que foi um show só de clássicos. Foi uma apresentação intensa e os pontos altos foram marcados pela participação do público, já que a banda estava impecável. Isso sem contar a estrutura de palco.
As luzes se apagam e os chifres luminosos vendidos por ambulantes ao redor do estádio entram em contraste com a escuridão. Quebrando o breu, o vídeo introdutório de "Rock N' Roll Train" dá início ao show e a invasão de uma locomotiva de 16 toneladas no palco faz a ponte pros primeiros acordes de Angus Young.
Admiro bandas que a cada trabalho têm uma sonoridade diferente mas mantém a essência, mas creio que seguir a mesma linha do primeiro ao último disco - ainda mais quando são 15 - e manter a qualidade seja uma tarefa mais árdua. O AC/DC é assim, então, mesmo com as quatro músicas do "Black Ice" posso afirmar que foi um show só de clássicos. Foi uma apresentação intensa e os pontos altos foram marcados pela participação do público, já que a banda estava impecável. Isso sem contar a estrutura de palco.
Em "Rock N' Roll Train" Brian Johnson puxava o refrão da garganta do público, "Back in Black" fez aquele que ainda não havia saído do chão pular que nem criança, a introdução de "Thunderstruck" fez com que o grito do roqueiro mais distante do palco fosse ouvido, as badaladas do sino de "Hells Bells" quebrando o silêncio fez arrepiar os pelos de todo e qualquer ser vivo que estava no raio em que elas pudessem ser ouvidas, e o final bombardeador com "You Shook Me All Night Long", "T.N.T.", "Whole Lotta Rosie" - com direito a boneca inflável montada na locomotiva e batendo o pé no ritmo da música - "Let There Be Rock" - com o show a parte de Angus - "Highway to Hell" e "For Those About to Rock" acompanhada de seus canhões. Para fechar essa grande festa de rock n' roll com chave de ouro, o céu foi iluminado com dezenas de fogos de artifício. Sendo isso uma crítica, aí vai a parte negativa: o fim da cerveja depois do show. E olhe lá.
Angus Young não dirigiu nenhuma palavra ao público, fez um ou outro backing vocal e vez ou outra instigava as pessoas a gritarem "hey" no ritmo da música, ele simplesmente subiu ao palco, debulhou sua SG, fez com que todos ficassem boquiabertos e foi embora. Há momentos que palavras não são suficientes e nem têm capacidade para transmitir certas mensagens ou sentimentos.
"No Bull", DVD da turnê de "Ballbreaker" em 96, é um dos melhores resgistros ao vivo de uma banda que eu já ví e o dia 27 de novembro de 2009 com certeza se concretizou como o dia de um dos melhores shows - se não o melhor - que eu tive oportunidade de presenciar. E tenho certeza que não fui o único.
Pelo visto foi uma aula de rock. Queria tanto ter ido!
ResponderExcluirTá animal seu blog, zeh! parabéns e obrigada por escrever! heheh
beijão!
mano, esse show foi doente de bom. me colocou numa posição bem humilde...
ResponderExcluirbelo blog!! és artista versátil!
abração,
rafa